quarta-feira, 5 de julho de 2017

Lição 02 - ) Único Deus Verdadeiro e a Criação - Revista do Professor - CPAD - Por Daniel B de Lima.




























LEITURA DIÁRIA



Segunda – ( I Corintios 8:6 - Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele. )
O monoteísmo judaico é ratificado na fé cristã


Terça- ( Neemias 9:6 - Só tu és SENHOR; tu fizeste o céu, o céu dos céus, e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto neles há, e tu os guardas com vida a todos; e o exército dos céus te adora. )
Deus é o Supremo Criador e Provedor de todas as coisas


Quarta – ( Salmos 33:9 - Porque falou, e foi feito; mandou, e logo apareceu. )
Deus criou o universo pelo poder da sua Palavra


Quinta – ( Gênesis 2:7 - E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente. )
A origem do ser humano é Deus

Sext a – ( Apocalipse 4:11 - Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas. )
Deus criou todas as coisas segundo a sua soberana vontade

Sábado – ( Romanos 1:20 - Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; )
A existência de Deus é um fato

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE


Deuteronômio 6.4; Gênesis 1.1

( Deuteronômio 6:4 - Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR. )
( Gênesis 1:1 - NO princípio criou Deus os céus e a terra. )




HINOS SUGERIDOS:
HINOS SUGERIDOS: 99, 216, 526   da HARPA CRISTÃ

OBJETIVO GERAL
Mostrar que cremos em um só Deus, o Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da terra.





OBJETIVOS ESPECÍFICOS

I - Reconhecer que há somente um único Deus verdadeiro;


II - O Explicar porque o criacionismo e evolucionismo são antagônicos;


III - Compreender a narrativa da criação.


INTERAGINDO COM O PROFESSOR


Prezado professor, você crê que há somente um Deus verdadeiro e que Ele criou os céus e a Terra?
Então não terá dificuldade no ensino desta lição.
Deus é real e Ele se revela ao homem de diferentes maneiras, porém uma das formas que Ele se revela a nós é mediante a sua criação.
O relato da criação da terra, do céu e do homem, não é uma alegoria.
A narrativa da criação é um fato histórico, ou seja, algo que aconteceu exatamente como a Palavra de Deus afirma.
  




Quando o assunto é a criação do universo e da vida, sabemos que existem várias teorias que tentam explicara origem de tudo, como por exemplo, a teoria do Big Bang e da Evolução.
Mas, cremos que o universo e a vida não são produtos de uma evolução como alguns cientistas tentam afirmar ou o resultado da explosão de uma partícula.
Cremos que o Deus é o grande Criador.


INTRODUÇÃO



A doutrina de Deus é vasta, e nem mesmo os grandes tratados de teologia conseguem esgotar o assunto.
O enfoque da presente lição é a unidade de Deus, o monoteísmo judaico-cristão e a obra da criação.
Nosso objetivo é mostrar que há um abismo intransponível entre o criacionismo e o evolucionismo.
Não há na Bíblia espaço para a teoria da evolução nas suas diversas versões.

I - O ÚNICO DEUS Verdadeiro.

1.   O Shemá.
É o imperativo de um verbo hebraico que significa "ouvir, obedecer", o qual inicia o versículo que se tornou, ao longo dos séculos, a confissão de fé dos judeus: ( Deuteronômio 6.4 Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR ).

A cláusula final "é o único SENHOR" também se traduz por "o SENHOR é um" ( Gálatas 3:20 - Ora, o medianeiro não o é de um só, mas Deus é um. ), conforme as versões espanhola Reina-Valera e judaica, conhecida no Brasil como Bíblia Hebraica.
A construção hebraica aqui permite ambas as traduções, de acordo com a declaração de Jesus: "o Senhor é um só!" (Marcos 12:29 - E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único Senhor. ), Tradução Brasileira).





Há aqui um significado teológico importante, porque a mensagem não se restringe apenas ao monoteísmo, mas a ideia de existir um só Deus, e de Deus ser um só, diz respeito tanto à "singularidade" quanto à "unidade" de Deus (Zacarias 14:9 - E o SENHOR será rei sobre toda a terra; naquele dia um será o SENHOR, e um será o seu nome. ); ( Salmos 86:10 - Porque tu és grande e fazes maravilhas; só tu és Deus. ).

2.   O monoteísmo.




É a crença em um só Deus e se distingue do politeísmo, a crença em vários deuses.
As principais religiões monoteístas do planeta são o judaísmo ( Deuteronômio 6:4 - Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR. ); ( II Reis 19:15 - E orou Ezequias perante o SENHOR e disse: Ó SENHOR Deus de Israel, que habitas entre os querubins, tu mesmo, só tu és Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste os céus e a terra.); ( Neemias 9:6 - Só tu és SENHOR; tu fizeste o céu, o céu dos céus, e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto neles há, e tu os guardas com vida a todos; e o exército dos céus te adora. ), o cristianismo ( Marcos 12:29 - E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único Senhor. ); ( I Corintios 8:6 - Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele. ) e o islamismo.



Mas o monoteísmo islâmico não é bíblico.
O deus Alá dos muçulmanos é outro deus, e não o mesmo Deus Javé da Bíblia.
Alá era um dos deuses da Meca pré-islâmica, deus da tribo dos coraixitas, de onde veio Maomé, que o adotou como a divindade de sua religião.
O nome Alá não vem da Bíblia e nunca foi conhecido dos patriarcas, nem dos reis, nem dos profetas do Antigo Testamento, menos ainda dos apóstolos do Senhor Jesus.
Os teólogos muçulmanos se esforçam para fazer o povo crer que Alá é uma forma alternativa do nome do Deus Javé de Israel, mas evidências históricas e arqueológicas provam que Alá não veio dos judeus nem dos cristãos.



3.   O monoteísmo judaico-cristão.



Jesus não somente ratificou o monoteísmo judaico do Antigo Testamento como também afirmou que o Deus Javé de Israel, mencionado em ( Deuteronômio 6:4 - Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR. )




( Deuteronômio 6:5 - Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças. )
( Deuteronômio 6:6 - E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração;  ), é o mesmo Deus que Ele revelou à humanidade ( João 1:18 - Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou. ), a quem todos os cristãos servem e amam acima de todas as coisas ( Marcos 12:29 - E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único Senhor. )
( Marcos 12:30 - Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. ).
Assim, o Deus de Israel é o mesmo Deus do cristianismo; é o nosso Deus.
O apóstolo Paulo pregava para os judeus e gentios o mesmo Deus revelado por Jesus: ( Atos 22:14 - E ele disse: O Deus de nossos pais de antemão te designou para que conheças a sua vontade, e vejas aquele Justo e ouças a voz da sua boca. ).




SUBSÍDIO TEOLÓGICO.

"Nossa maneira de compreender a Deus não deve basear-se em pressuposições a respeito dEle, ou em como gostaríamos que Ele fosse.
Pelo contrário: devemos crer no Deus que existe, e que optou por se revelar a nós através das Escrituras.
O ser humano tende a criar falsos deuses, nos quais é fácil crer; deuses que se conformam com o modo de viver e com a natureza pecaminosa do homem.



Essa é uma das características das falsas religiões.
Alguns até mesmo caem na armadilha de se desconsiderar a autorrevelação divina para desenvolver um conceito de Deus que está mais de acordo com as suas fantasias pessoais do que com a Bíblia, que é a nossa fonte única de pesquisa, que nos permite saber que Deus existe e como Ele é"

(HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp. 125-6).


  
A Septuaginta ( LXX )
"A versão padrão em grego [do Antigo Testamento], produzida em Alexandria, é conhecida como Septuaginta (LXX), que é a palavra latina para 'setenta'.
Essa tradução foi, sem dúvida, realizada durante os séculos III e II a.C.," e "não foi projetada para ter as mesmas finalidades funcionais do AT hebraico, pois seu propósito era para ser lida publicamente nas Sinagogas, ao contrário dos propósitos educativos daqueles que precisavam do texto hebraico".

Para conhecer mais, leia Dicionário Bíblico Wycliffe, CPAD, pp.1994-95.

II-  CRIAÇÃO X Evolução.




1.  O modelo criacionista.



O criacionismo é a posição que propõe ser a origem do Universo e da vida resultado de um ato criador intencional.
Essa cosmovisão é encarada com suspeita porque a comunidade científica incrédula a considera uma proposta meramente religiosa.



É verdade que a explicação religiosa tem por base a fé (Hebreus 11:3 - Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente. ), enquanto a explicação científica se fundamenta na evidência empírica.
Mas existem variações em ambas as propostas.
Descobertas ao longo dos séculos confirmam que causas inteligentes empiricamente detectáveis são necessárias para explicar as estruturas biológicas ricas em informação e a complexidade da natureza.
Esse conceito é conhecido como Design Inteligente.
Criacionismo e Design Inteligente podem ser interligados, mas não são a mesma coisa.
A proposta e a metodologia de ambos não são iguais, pois nem todo criacionista aceita a Teoria do Design Inteligente e vice-versa.
O modelo científico do Design Inteligente propõe que o mundo foi criado, mas não tem como provar em laboratório que Deus o criou.

2.O modelo evolucionista.




É uma teoria que nunca se sustentou cientificamente, apesar de sua aparência científica ( I Timóteo 6:20 - Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência, ).
Tem por base pressupostos naturalistas, entre os quais a proposta darwinista da seleção natural se destaca como o principal mecanismo evolutivo.
O naturalismo, a hipótese mais aceita para explicar o evolucionismo, ensina que organismos biológicos existentes evoluíram em um longo processo através das eras.
É a cosmovisão favorável à ideia de que o universo e a vida vieram à existência por meio de processos de geração espontânea, sem intervenção de um ato criador, isto é, eles teriam evoluído até a complexidade atual por meio da seleção natural, a teoria da sobrevivência dos mais fortes.
Mas tudo isso não passa de mera teoria que nunca pôde ser confirmada.
O evolucionismo ateu exclui Deus da criação.
  
  
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"[...] Quando consideramos a possibilidade de que Deus usou o processo evolucionário para criar ao longo de milhões de anos, confrontamo-nos com sérias consequências: a Palavra de Deus não é mais competente e o caráter de nosso Deus amoroso é questionado.
Já na época de Darwin, um dos principais evolucionistas entendia o problema de fazer concessão ao afirmar que Deus usou a evolução.
Uma vez que você aceite a evolução e suas implicações para a história, então o homem está livre para escolher as partes da Bíblia que quer aceitar"
(HAM, Ken. Criacionismo: verdade ou mito? 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp. 35,36).

III - A CRIAÇÃO.
  

  
1. A criação do Universo.
Deus criou o universo do nada; é a chamada creatio ex nihilo da teologia judaico-cristã revelada na Bíblia.
A narrativa do primeiro capítulo de Gênesis é entendida à luz do contexto bíblico.



O ponto de partida da criação é: ( Gênesis 1:1 - NO princípio criou Deus os céus e a terra. ).

O verbo hebraico "criou" é bará, e este apresenta características peculiares: o sujeito da afirmação é sempre Deus, o Deus de Israel, e nunca foi aplicado a deuses estranhos; é um termo próprio para referir-se à ação criadora de Deus a fim de distinguir-se de toda e qualquer realização humana.

Essa ideia do fiat divino, ou seja, do "faça-se", é apoiada em toda a Bíblia.

  
Deus trouxe o universo à existência do nada e de maneira instantânea, pela sua soberana e livre vontade (Salmos 33:9 - Porque falou, e foi feito; mandou, e logo apareceu. ); ( Hebreus 11:3 - Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente. ); (Apocalipse 4:11 - Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas. ).


2.  A narrativa da criação em Gênesis 1.
  
  
No primeiro dia, Deus trouxe à existência a luz (Gênesis 1:3 - E disse Deus: Haja luz; e houve luz. );

  
no segundo, criou a expansão ou firmamento (Gênesis 1:6 - E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. )
( Gênesis 1:7 - E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão; e assim foi. )
( Gênesis 1:8 - E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o dia segundo. );



e, no terceiro, "disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca" (Gênesis 1:9 - E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca; e assim foi. ).
A essa porção seca Ele chamou terra e ao ajuntamento das águas, mares ( Gênesis 1:10 - E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares; e viu Deus que era bom.).

Ainda no terceiro dia, surgiram os continentes com seus relevos e a vegetação (vv.9-13).



   
Os corpos celestes: o sol, a lua e as estrelas aparecem no quarto dia ( Gênesis 1:14 - E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos. )
( Gênesis 1:15 - E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim foi. )
( Gênesis 1:16 - E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas. )
( Gênesis 1:17 - E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra, )
( Gênesis 1:18 - E para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que era bom. )
( Gênesis 1:19 - E foi a tarde e a manhã, o dia quarto. ).
  


As aves e os animais marinhos surgem no quinto dia (Gênesis 1:20 - E disse Deus: Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus. )
( Gênesis 1:21 - E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom. )
( Gênesis 1:22 - E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se multipliquem na terra. )
( Gênesis 1:23 - E foi a tarde e a manhã, o dia quinto. ).

3.  A criação do ser humano.

A raça humana teve sua origem em Deus, através de Adão (Atos 17:26 - e de um só fez todas as raças dos homens, para habitarem sobre toda a face da terra, determinando-lhes os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação ); ( I Corintios 15:45 - Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito vivificante.).



O ser humano foi criado no sexto dia, como a coroa de toda a criação, e recebeu de Deus a incumbência de administrar a terra e a natureza.
O homem não é meramente um animal racional, mas um ser espiritual criado à imagem e semelhança de Deus.
A frase "Façamos o homem" ( Gênesis 1:26 - E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. ), quer dizer: "Vamos fazer o ser humano", pois o termo hebraico usado para "homem " é adam, que significa "gênero humano".
O ser humano criado por Deus se constitui em "macho e fêmea" ( Gênesis 1:27 - E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. ).
Esse ser humano recebeu diretamente de Deus o sopro em suas narinas ( Gênesis 2:7 - E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente. ).
Em outro lugar, a Bíblia revela que Deus o fez um pouco menor do que os anjos ( Salmos 8:5 - Pois pouco menor o fizeste do que os anjos, e de glória e de honra o coroaste. ).
  



Subsidio TEOLÓGICO

"Em Gênesis 1, a palavra hebraica para dia é yom.
A maior parte do uso dela no Antigo Testamento é com o sentido de dia, dia literal; e, nas passagens em que o sentido não é esse, o contexto deixa isso claro.
Primeiro, yom é definido na primeira vez em que é usado na Bíblia ( Gênesis 1:4 - E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas. )
( Gênesis 1:5 - E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro. ) em seus dois sentidos literais: a porção clara do ciclo luz/trevas e todo o ciclo luz/trevas.
Segundo, yom é usado com 'noite' e 'manhã'.
Em todas as passagens em que essas duas palavras são usadas no Antigo Testamento, juntas ou separadas, e no contexto de yom ou não, elas sempre tem o sentido literal de noite ou manhã de um dia literal.
Terceiro, yom é modificado por um número: primeiro dia, segundo dia, terceiro dia, etc., o que em todas as passagens do Antigo Testamento indicam dias literais.




Quarto, ( Gênesis 1:14 - E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos.) define literalmente yom em relação aos corpos celestiais"

( HAM, Ken. Criacionismo: Verdade ou mito? led. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p. 30 ).


CONCLUSÃO


Os ensinos inadequados sobre Deus e o Senhor Jesus Cristo exigiram da Igreja desde muito cedo uma definição sobre o assunto.
Os principais credos iniciam declarando que Deus é o Criador de todas as coisas no céu e na terra.
Trata-se de um resumo do que ensina a Bíblia desde Gênesis até Apocalipse.
Era uma resposta aos diversos conceitos errôneos dos gnósticos sobre Deus.
O contexto hoje exige uma resposta similar, pois são muitos os nossos desafios.
Devemos estar preparados para combater a indiferença religiosa e o ceticismo à nossa volta que tanto têm contaminado vizinhos, colegas de escola e também do trabalho.


  
Eu, Daniel B de Lima, agradeço a todos do grupo da EBD do Whatsaap, que me ajudaram a preparar esta lição, para o crescimento do povo de Deus, pois Honra, Glória, Poder e Majestade pertence a Jesus.
Deus os abençoe...





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